Em discurso televisionado, o porta-voz do Conselho leu um comunicado - o quarto divulgado nas últimas 48 horas - no qual os militares pedem ao atual Executivo e aos governadores do país que realizem suas funções "até a formação de um novo governo".
A cúpula militar, que diz estar comprometida com "todos seus comunicados anteriores", destaca sua "confiança na capacidade, nas instituições e no povo do Egito para superar as delicadas circunstâncias atuais".
Para isso, ela pede a todas as instituições estatais e privadas que levem adiante sua "missão patriota para impulsionar o processo econômico em tranquilidade".
O Conselho também faz um apelo à população para que colabore com a polícia para garantir a paz nas ruas do país.
- A confiança entre a polícia e a população deve ser restaurada.
A polícia do Egito, que é controlada pelo Ministério do Interior, é vista com desconfiança por grande parte da população e esteve praticamente ausente das ruas durante os protestos iniciados no dia 25 de janeiro.
Conselho promete honrar tratados
No pronunciamento, o porta-voz do Conselho Supremo das Forças Armadas também prometeu que o Egito vai honrar "todos os tratados regionais e internacionais" assinados anteriormente, no que pode ser uma indicação de que o país continuará a reconhecer o Estado de Israel como legítimo.
Além de ser o guardião do Canal de Suez, por onde passa boa parte do comércio internacional, o Egito, assim como a Jordânia, é o único país da região a reconhecer o Estado de Israel.
As Forças Armadas também pediram à população que se juntem à autoridade pública para "apoiar o país e a economia".
Portal R7
Comentário do Blog: Tomara que os militares de lá não façam como os de cá e tomem o poder através de um golpe, pois o povo egípicio confiou o país a eles.
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