Tenho visto estes últimos dias na TV à aberta defesa por um modelo educacional (inclusive defendido por Silvio Santos em seus Horários) “diferenciado” para crianças e adolescente que teriam um QI maior que as demais, esta proposta creiam ou não tem repercussão principalmente hoje com a mercantilização da educação e a capitalização dos meios destinados a “educar” (inclusive por aqui por Santa Izabel teve gente tentando utilizar este modelo) a lógica é simples temos as crianças A com QI maior e as crianças B com QI menor separemos as crianças A das B assim elas terão uma maior aplicabilidade de suas funções e poderão ser “melhor educadas com uma educação diferenciada”. Só que esta proposta passa longe do que nos ensinam os mestres da pedagogia como Piaget e o próprio Brasileiríssimo Paulo Freire a educação e seus meandros se dão em sociedade e por mais que se isolem indivíduos em um processo educacional o continuo terá no futuro uma dificuldade em criar círculos sociais dentro de determinados grupos, em outras palavras o processo educacional se realiza dentro e em sociedade e por mais que indivíduos dentro de um grupo apresentem “desníveis” eles são necessários a educabilidade de ambos haja vista que a educação é um processo de troca e A irá muito mais conviver com B do que com A no dia a dia.
A sociedade é feita de indivíduos diferentes e essa diferença é necessária ao processo educacional e indispensável para formarmo-nos.
Portanto essa história de separar para educar é furadíssima e não leva o individuo ao tal processo de adaptabilidade que é uma das coisas defendidas por quem propõe este modelo.
Fonte: http://www.tiagosousa.net/
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