A Corregedoria da Câmara notificou nesta quarta-feira (6) o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre as quatro representações contra ele levadas ao órgão devido a afirmações polêmicas feitas durante entrevista a um programa de TV.
Foi a segunda tentativa de notificar o parlamentar - a Corregedoria já havia tentado na terça (5), mas sem sucesso. Agora, o político terá cinco dias para apresentar sua defesa.
Ao participar de um quadro do programa CQC, da TV Bandeirantes, o deputado disse que “não discutiria promiscuidade” ao responder à cantora Preta Gil, que havia perguntado a ele qual seria sua reação caso um filho seu namorasse uma mulher negra.
Por causa de suas informações, Bolsonaro foi acusado de racismo. O parlamentar negou ter a intenção de ofender Preta e alegou não ter entendido a pergunta dela. Na mesma entrevista, porém, o deputado fez comentários de teor homofóbico, o que também gerou reações no movimento gay.
Após receber a defesa de Bolsonaro, o corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), seu colega de partido, vai preparar um parecer sobre o caso, que será encaminhado à Mesa Diretora da Casa.
Após receber a defesa de Bolsonaro, o corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), seu colega de partido, vai preparar um parecer sobre o caso, que será encaminhado à Mesa Diretora da Casa.
Caberá a este órgão decidir se o caso segue ou não para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Se isso ocorrer, Bolsonaro correrá o risco de perder o mandato. A cassação, porém, precisaria ser decidida em plenário, com todos os deputados votando.
Fonte: R7
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