Vai parecer coisa de doido para alguns pelo fato de eu ter defendido o novo governo que assumirá dia 1° de Janeiro, mas a verdade tem que ser dita, uma cidade sem oposição tem grandes chances de ser uma cidade sem rumo, pois todo governante erra, até "os melhores" e "mais bem intencionados" erram e é por isto que se faz importante o papel da oposição seja em qualquer esfera, para que se garanta o direito de todos, pois assim se faz uma verdadeira democracia. Em Santa Izabel se cometeu o maior dos maiores erros nas duas últimas legislaturas, onde a oposição inexistiu dentro da casa do povo, para o novo governo resta um grande dilema: deixar que as coisas corram e tomem seu próprio rumo, fazendo assim com que haja oposição ou agregar os vereadores eleitos pelo palácio em sua base não permitindo que haja uma contraposição do Legislativo em relação ao Executivo, pois em nossa república ainda existe um pensamento que conserva a relação de dependência de um poder em relação ao outro. Quantas vezes você já ouviu da boca de um vereador de nossa cidade a frase célebre: "Vereador é parceiro do prefeito e tem obrigação de ajudá-lo"? Eu já ouvi várias vezes, temos que mudar esta mentalidade, uma oposição sistemática faz bem para a sociedade, pois sempre uma história terá dois lados e não um apenas, como fora nos últimos 8 anos por aqui.
O que se espera da nova Câmara é mais compromisso, mais projetos de Lei, mais fiscalização sim, pois um governo comprometido com o povo e com suas causas e lutas não teme uma boa fiscalização e menos, muito menos requerimentos, pois pedir não é uma função lá muito a cara do legislativo, sou mais uma boa proposição escrita, então que venha a nova Câmara e com ela boas surpresas.
1 comentários:
Caro Diego,
Creio que a base mestra do nosso equilibrio democratico consiste, entre outras coisas, no equilibrio entre situacao e oposicao. A situacao deve saber respeitar os anseios de seus opositores, mas jamais deve governar tendo a oposicao como fiel da balanca. Assim como a oposicao deve fiscalizar, propor novos metodos/caminhos/visoes de forma a priviliegiar os interesses mais diversos.
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