Também conhecida como Brasil Novo a comunidade de Jacarequara esta se organizando e já deu entrada com o pedido de reconhecimento como terra remanesceste de quilombos, podendo se tornar depois de Boa Vista do Itá e Macapazinho a terceira comunidade recnhecida como terra quilombola. Tivemos a oportunidade de estar nesta manhã em uma reunião com a comunidade sobre de que forma avançar neste sentido de ser reconhecida em quanto terra habitada por remanescentes de escravos, o chamados quilombolas, foi uma aula de história e geografia na prática, estiveram presentes como visitantes e colaboradores o Vice-Prefeito Keko, o Professor Paulo que é Secretário da Associação de Moradores do Jardim das Garças (Cohab), a Dirigente do Setorial de combate ao racismo do Partido dos Trabalhadores e representante do movimento Negro do estado do Pará no movimento nacional Nazaré Cruz, além é claro da professora pesquisadora Minervina Souza que foi uma das articuladoras da reunião que teve como intuito acelerar o processo de reconhecimento de Jaraquequara como terra Quilombola.
Visitamos o Cemitério antigo que guarda lapides de pedra bruta, acompanhamos o levantamento cadastral do perfil do habitantes de lá e para nossa surpresa o Presidente da comunidade no mostrou peças encontradas em uma escavação feita pelos próprios moradores do local que encontrou objetos antigos que muito provavelmente foram usados pelos homens brancos da casa grande, vejam as fotos:
Na foto Nazaré Cruz, O presidente da Associação de Moradores Quilombolas de Jacarequara, Professor Paulo AMOJAB, a Professora Minervina Souza e Blogueiro Diego Sousa.
Vice-Prefeito Keko na abertura da reunião
Nazaré Cruz falando sobre políticas públicas do governo federal especificas para comunidades Quilombolas
O presidente da comunidade muito emocionado fazendo a retrospectiva do que passou até aquele momento na luta pelo reconhecimento de sua comunidade em quanto Quilombola
Este garrafa de barro foi achada pelos nativos e diz a gravura nela feita que a peça é Holandesa, da capital Amisterdan
Cachimbo provavelmente de algum senhor de engenho da época
Faca de Bronze maciço com algumas escrituras gravadas, mas muito apagadas (também de algum senhor de engenho)
Aqui todos os presentes na reunião após o almoço
Viva as negras e os negros guerreiros que construiram nossa terra com muita luta, sangue e alguns com a própria vida, nossa sociedade tem uma divida imensa com seus decendentes, farei mais pulicações a respeito, pois o assunto não esgotou aqui.
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