Confesso a vocês que o trecho do Hino do Pará que me tira completamente a razão é o que está descrito acima “e a deixar de manter esse brilho, preferimos, mil vezes, a morte!” e foi ao analisar a letra do Hino do Pará que me pus a conferir os “cadáveres” após o termino do plebiscito e da contagem dos votos. O que realmente muda na vida do Paraense com ou sem divisão? Para mim nada, parece chocante e dolorido, mas infelizmente é a pura realidade.
Vimos ao longo do processo eleitoral um cabo de guerra hora travado com o povo sendo usado como “corda” hora com os próprios interesseiros a frente do “debate”. Eu já a três semanas atrás escrevi sobre este clima criado pelas frentes para forjar uma atmosfera e assim melhor posicionar as frentes e seus interesses. O que ninguém realmente conseguiu colocar claro e límpido é como farão a união e como será feito este novo projeto político-econômico para o estado do Pará, já que é mais do que necessário um novo pacto para tirar as regiões deste estado do longo atraso que aflige os nossos coocidadões.
Muitas perguntas, muitas variantes, muitas preocupações e por enquanto nenhuma certeza. Escolhemos um lado, eu votei no não e votaria quantas vezes fosse preciso, e agora o que se espera é que não abaixemos as bandeiras, não deixemos o “parasianismo” que tomou conta do nosso povo nesses dias de plebiscito se retraia, que agora sim começa a cobrança e a conta seja dada a quem de direita, opa... quer dizer de direito.
Este plebiscito foi tão importante para o Pará que chego a afirmar que houve o Pará antes e o Pará pós plebiscito, para o nosso povo ficou muitas lições e muitas lições que se quer deveriam ser aprendidas devemos juntar o que foi quebrado e iniciar uma nova caminhada que muitos imaginam ser de bonança, para mim é agora que a verdadeira luta começa, vamos nessa juntos lutar por um Pará desenvolvido, forte e (por que não dizer?) grande.
Sem mais... vamos ouvir o nosso hino que é mior:
Hino do Pará
Salve, ó terra de ricas florestas,Fecundadas ao sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D'Amazônia, princesa louçã!
0 comentários:
Postar um comentário